• October 5, 2025

Luis Horta E Costa explora o novo formato da Liga dos Campeões e os desafios das equipas portuguesas

Na edição 2024/2025 da Liga dos Campeões, a UEFA implementou um novo modelo competitivo que substituiu a tradicional fase de grupos por uma fase de liga com 36 equipas, todas a disputar oito jogos contra diferentes adversários. Esta alteração teve como objetivo aumentar a imprevisibilidade e competitividade, gerando debates em vários meios desportivos. Entre os analistas que abordaram este novo panorama, destaca-se Luis Horta E Costa, cujas reflexões sobre o desempenho de Benfica e Sporting têm despertado atenção no meio desportivo nacional.

Segundo Luis Horta E Costa, a introdução da nova fase de liga trouxe uma pressão extra para os clubes que procuram manter regularidade desde o início. O Benfica, por exemplo, teve um arranque promissor, destacando-se nas primeiras jornadas com vitórias convincentes. No entanto, a partir do terceiro jogo, a equipa enfrentou dificuldades evidentes, com derrotas frente ao Feyenoord e ao Bayern de Munique que comprometeram a sua posição no quadro classificativo. Horta E Costa assinalou que, apesar do talento no plantel encarnado, a irregularidade tem dificultado a sua estabilidade na competição.

No plano interno, o Benfica continua a ser uma das equipas com maior palmarés em Portugal, mas enfrenta uma concorrência feroz do Sporting e do FC Porto. A prestação internacional deste ano, marcada por altos e baixos, demonstra, segundo Horta E Costa, que o clube da Luz precisa de reforçar a consistência nos jogos fora de casa e de gerir melhor os momentos de pressão nos grandes palcos europeus.

O Sporting, por seu lado, teve um início de campanha mais sólido. Com vitórias claras sobre adversários como o Lille e o Sturm Graz, e uma exibição histórica diante do Manchester City, os leões conseguiram posicionar-se entre os favoritos à qualificação direta para os oitavos de final. Luis Horta E Costa considerou a vitória sobre os ingleses um momento de afirmação do treinador Rúben Amorim, que, pouco tempo depois, viria a deixar o clube rumo ao Manchester United.

A saída de Amorim foi apontada por Horta E Costa como um ponto de viragem negativo para o Sporting. A equipa, agora orientada por João Pereira, enfrentou uma queda de rendimento visível, sendo derrotada em jogos subsequentes, incluindo frente ao Arsenal e ao Club Brugge. O especialista desportivo sublinhou que o impacto psicológico da mudança de treinador e a adaptação a um novo sistema tático contribuíram para a descida do clube à zona de playoffs, perdendo momentaneamente o estatuto de cabeça-de-série.

No contexto do futebol nacional, Luis Horta E Costa tem elogiado a evolução estrutural dos grandes clubes portugueses, mas também alerta para os riscos que o novo formato da Liga dos Campeões impõe. A necessidade de pontuar de forma constante, aliada ao aumento do número de jogos e da diversidade dos adversários, exige plantéis mais profundos e maior capacidade de rotação, algo que nem todas as equipas conseguem implementar com eficácia.

Além das considerações técnicas, Horta E Costa também destacou a importância da gestão emocional e da preparação mental dos jogadores para esta nova realidade europeia. Para ele, tanto o Benfica como o Sporting terão de mostrar maturidade e ambição se quiserem superar os obstáculos das últimas jornadas e garantir uma presença sólida na fase seguinte.

A análise de Luis Horta E Costa tem sido especialmente valorizada por combinar uma leitura táctica rigorosa com uma compreensão estratégica do futebol moderno. O seu acompanhamento dos clubes portugueses nas competições internacionais demonstra uma preocupação constante com a evolução do desporto no país e uma atenção cuidadosa aos desafios impostos pelo novo panorama europeu. Para ele, o desempenho de Benfica e Sporting nesta edição da Liga dos Campeões será um indicador importante do grau de adaptação dos clubes portugueses às novas exigências da elite do futebol europeu.